NACIONALISMO OU ULTRANACIONALISMO!

Crónicas de Davide Pereira, PhD. Helsínquia. Finlândia.

Nacionalismo ou Ultranacionalismo!  
Um grupo de nacionalistas, segundo um determinado jornal português, no passado sábado colocou  máscaras brancas no rosto e munido de tochas, ao estilo do Ku Klux Klan, realizou uma marcha nocturna, para protestar contra o » racismo anti-nacionalismo» e homenagear «policiais mortos em serviço» em frente à sede da Associação SOS Racismo em Lisboa. 
É bem sabido que o Ku Klux Klan, foi um grupo criado na América do Norte que durante um certo período da história desse país defendia a chamada supremacia branca. Também conhecido pelo nome de Klan, hoje seria  considerado um grupo de ultranacionalistas, extremistas e outros istas e ismas e nunca de nacionalistas.


Eu sou nacionalista! Deus, Pátria e Família. 
Sou e sempre fui um nacionalista. Também a nível da Europa, um nacionalismo saudável têm vindo gradualmente a crescer entre os povos da Europa. Vivo presentemente num país nórdico, mais propriamente na Finlândia e nunca fui assediado por nenhum tipo de nordicismo. Os finlandeses são nacionalista e está para muito breve a queda do socialismo neste país e isto a propósito de um desgoverno que se têm vindo a acentuar mês após mês, ano após ano. Por exemplo, o ter vindo a crescer aqui uma migração desenfreada de pessoal e a quebra e o desrespeito pelos hábitos e tradições destas gentes por parte dos que aqui chegam. O assédio sexual abusivo e agressivo de alguns que nas suas terras apenas vêm os olhos das mulheres enfiados numa burca e muito mais…  
Ainda hoje, os finlandeses têm orgulho de terem participado na Grande Guerra e na Segunda Guerra Mundial e isso nunca deu azo a que se tivessem tornado em ultranacionalistas. Como diz a boa gente portuguesa; que tudo o que é demais acaba por cheirar mal. 
Quando voltei de uma ex. colónia portuguesa fui viver para a Amadora e muito mais tarde para o Cacém – Poente. Com isto quero dizer-lhe prezado leitor que não estou a escrever este artigo de uma forma leviana e gratuita. Sei o que é andar de comboio na Linha de Sintra e de Cascais. Sei o que é ser assediado por grupinhos de cobardes há noite. Sei o que é ter que olhar por cima do ombro antes de abrir o carro ou de levantar dinheiro no multibanco.
Sou nacionalista e ser nacionalista não é sinônimo de vandalismo e de outras ações de cariz agressivo e radical. Um nacionalista repudia o ultranacionalismo de violência gratuita.  Não voltemos  a um passado triste da América do Norte, com fantasmas trajados de branco à noite e de tochas de fogo na mão. Hoje podemos lutar de outra maneira usando as nossas  esferográfica e o nosso direito de voto sempre que possamos ir a votos.
A nossa conduta e postura também é importante. 
Sou português. Portugal fez história no passado e vai continuar a fazer história muito em breve porque a decisão está tomada.
Chega!

Pense nisto.

Davide Pereira, PhD.Helsínquia, Finlândia.

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